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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

SOLIDÃO FABRICADA - um artigo em construção (SOLITAIRE MANUFACTURED - an article under construction)

POR MARI MONTEIRO



Tenho pensado muito em nosso comportamento "social". Na verdade, procuro entender o porquê dessa solidão crescente, suas causas e consequências. Não é um tema raso. Sei que demorarei para concluir este artigo. E, gostaria muito de contar com a PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS, através de relatos.


Não falo daquela solidão útil e necessária que é saudável, Esse tipo de solidão, creio, escolhemos quando e onde senti-la. Falo de uma solidão na qual estamos sendo inseridos, condicionados. Alguém ou algo está nos isolando uns dos outros.  E o mais pernicioso nisso tudo é que é intencional e não nos damos conta. Quando percebemos, já não estamos mais saindo de casa com  a mesma frequência; não visitamos mais nossos amigos; não nos  sentamos juntos na mesa às refeições; mesmo na presença de companhias que nos são caras (ou deveriam ser), ficamos agarrados à tela do celular. Isso é uma doença grave gente!





Estamos perdendo o jeito pra conversar. As palavras já não fluem naturalmente. Lembrando que para a geração digital isso já é meio que normal. O que não quer dizer que seja bom.Pelo contrário, eles sequer tiveram as oportunidades que  nossa geração teve: trocar cartas; brincar na rua; conversar até tarde (pessoalmente); aprender desde cedo a olhar nos olhos... Considero isso triste.


Como consequência maior deste estado de isolamento, existe  a depressão. Algo que temo que se transforme em algo tão corriqueiro que ninguém mais se importe em EVITAR que aconteça.






O diálogo anda tão escasso que evitamos conversar com as pessoas sobre nossas vidas, nossos planos, nossas angústias. Porque a impressão que fica é que  estamos incomodando. E temos motivos pra pensar assim. A maioria não nos dá "abertura" pra tanto; ficam olhando para os lados. atendem o celular no meio da conversa. ligam a TV, mudam bruscamente de assunto... Enfim, a gente desiste de "puxar assunto"... Começamos a nos achar os chatos da história. E, às vezes a  gente só quer falar um pouco, OUVIR também, rui um pouco, chorar um pouco... A gente quer CONVIVER PORRA!





Já repararam que a gente não consegue mais marcar e CUMPRIR agenda com amigos. Desses encontros pra relaxar e jogar conversa fora. A maioria para ali na famosa promessa: "VOU VER E TE FALO!"

Continua...

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