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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

domingo, 22 de junho de 2014

DOZE ANOS DE ESCRAVIDÃO (“12 YEARS A SLAVE”): FILME RECOMENDADO

POR MARI MONTEIRO


Inquietante.

Intenso.

Sensível.

Uma vez que se assiste a um filme sabendo que o mesmo é baseado em FATOS REAIS, o enredo possui um “peso” diferente. A primeira coisa que me veio à mente ao terminar de ver este filme foi: “E se amanhã eu acordasse totalmente da liberdade que gozo hoje e longe de todos que conheço?” Passei algum tempo pensando sobre esta questão e conclui que, muito provavelmente, não teria a CORAGEM e a RESILIÊNCIA que Solomon Northup teve durante longos e sofridos DOZE ANOS.


Entremeando a trama do enredo central, encontramos questões polêmicas como:  a violência psicológica; o abuso moral; o VALOR e o PODER da ESCRITA e a força interior que nos move quando temos PARA QUEM e PARA ONDE  voltar.

Enfim, há aspectos abordados durante o filme que, por mais que neguemos, não mudaram tanto assim no mundo contemporâneo... Se disser mais, “darei o spoiler”. Então, sinta-se à vontade para descobrir por si mesmo o quanto é possível sobreviver às mais terríveis humilhações quando isso, em determinando momento, é somente o que se tem.

“ Breve sinopse: 1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, explora seus serviços. “ ( In. http://www.adorocinema.com/filmes/filme-196885 - acesso em 22/06/2014)

RECOMENDO!!!  Pois, assim como sempre digo com relação  a obras literárias, vale o mesmo para filmes. Obra boa é aquela que te inquieta e remexe o que temos ali guardadinho... Coisas que, por vezes, nem sabíamos que possuíamos até então... Ou seja, até precisarmos tanto delas...

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