POR MARI MONTEIRO
EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
O ENSINO DE POESIA NO ENSINO MÉDIO: RELATO DE EXPERÊNCIA
Quem são os cegos do castelo? (artigo
baseado na letra: “Os cegos do castelo” – Nando reis)
Comecemos pelos dois primeiros versos: “Eu não quero
mais mentir/Usar espinhos que só causam dor.” Pressupõe-se que o eu lírico
esteja cansado de mentir e de sentir dor. Sabe que a mentira traz consequências
que doem. Além disso, faz uma analogia entre mentira e espinhos. Ele inicia seu
poema tomando um posicionamento: NÃO QUERER MAIS MENTIR.
Para que isso aconteça, de fato, ele precisa
“abandonar” certas atitudes, pessoas e lugares, o que ele denomina de “CEGOS DO
CASTELO”. Isso fica muito evidente nos versos seguintes: “Eu não enxergo mais o
inferno que me atraiu/ Dos cegos do castelo me despeço e vou. / Nesse
sentido, o eu lírico está ciente do que deve fazer:” Ele deve deixar para traz
tudo que o atraia e que, mesmo assim, causava dor e sofrimento. Nesse sentido,
o eu lírico está ciente do que deve fazer: “A pé até encontrar/ Um caminho, o
lugar pro que eu sou.” Ou seja; ele sabe o quanto terá de caminhar até alcançar
seus objetivos, até se redescobrir e descobrir um lugar onde ele possa ser plenamente feliz.
Assinar:
Postagens (Atom)