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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

domingo, 31 de março de 2013

PARA ADORMECER EM PAZ...

Por Mari Monteiro
Não quero que a postagem anterior seja a última deste dia. Me incomoda a imagem... o FATO! Quero conservar meu otimismo e minha esperança. Às vezes, no caso do otimismo, chego a pensar que é genético (olha o absurdo!). Isso porque, por mais que tudo esteja desmoronando, as lágrimas caindo, penso com convicção: "Isso não pode ser o fim!"

O que se assemelha muito aos versos de Renato Russo em
"A montanha mágica":
"(...) E nossa história
Não estará
Pelo avesso assim
Sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar
E até lá
Vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos."

Então, desejo que guardem imagens e palavras amenas... Tal como estas de RUBEM ALVES (a propósito, ele é uma espécie de "enérgico", que degusto cada vez que minha fé na educação esmorece... como hoje.).




DURMAM BEM!!!

ATÉ QUANDO?

Por Mari Monteiro
Quando vi esta imagem, a primeira coisa que fiz foi ficar paralisada por alguns minutos. Depois, , me senti mal (DE NOVO!!!), porque isso já virou um "déjà vu" na educação. TODO MUNDO sabe o que  acontece. Sabe também que as agressões verbais (que também doem!!!) são constantes... e as mortes??? Daí a OBVIEDADE do título deste artigo. E quem pode responder a pergunta: "Até quando?" eu, você, os alunos, os professores que são agredidos das mais variadas formas, as autoridades (aliás, autoridades em que mesmo???). 


E, por falar em AUTORIDADES EM EDUCAÇÃO, quem são vocês caras pálidas que se escondem atrás das portas de seus gabinetes? Distantes  dos palavrões, dos xingamentos, das ofensas, das agressões e de toda sorte de descasos que sofremos em sala de aula? De que lado estão? Tais questionamentos advém do fato de que esse tipo de notícia já se tornou comum (isso quando é veiculada pela mídia que, afinal de contas, tem coisas mais importantes para noticiar..."coisas" que desviem o foco de nós mesmos, que faça com que nos acostumemos com nosso próprio sofrimento), o que fortalece o "NÃO - ASSOMBRO". 



Tenho muito medo de que nos acostumemos com cenas e fotos relacionadas à profissão docente... porque às outras formas de violência já tomaram o seu lugar na sociedade: o "lugar - comum"...



Enfim, quero muito saber o que acontecerá com o agressor (independentemente de sua idade. FODA-SE  o ECA! A Constituição não funciona mesmo...). E se fosse sua mãe?

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