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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Direitos Humanos na Educação básica

Por Kássia Rocha


Quando comecei na faculdade, no curso de Letras, a primeira aula foi sobre os Direitos Humanos, no qual, a abordagem deste tema ocorreu de maneira ampla, de como o professor deve conduzir suas aulas (nos parâmetros envolvidos quanto à socialização), preparando um meio sociológico democrático, em sala de aula, que respeite as diferenças nos credos, raciais, físicos mentais, etc.. Claro que, o meu ingressar no caminho da educação, foi essencial assistir e participar de uma aula assim, que explana sobre a importância de se construir pensamentos sociológicos a favor da cidadania e da democracia, pertencentes a cada individuo que está em plena formação de personalidade e construção de saberes, tal como, seus valores individuais, suas práticas e o processo constituinte na visão de mundo.

A Educação básica passa por uma precariedade, quanto ao desenvolvimento educacional dos grupos escolares, em trabalhar o direito igualitário de cada aluno, e na falta de informatizar (por despreparação da escola) e considerar os problemas reais entre os grupos, nas relações que percorrem entre eles, do respeito às diferenças, a integridade que deve ser constantemente laborativa no cotidiano escolar. Isto, também se deve ao desinteresse do governo em instruir, informar e divulgar temas problemáticos em nossa sociedade, com uma frequência diária e campanhas necessárias para o conhecimento dos direitos humanos. Temos uma política pitoresca quanto aos valores fundamentais, à preocupação de sanciona-los, para um país que é variável, tanto em religião como em costumes. Com isso ressalto que:

“• a educação básica, como um primeiro momento do processo educativo ao longo de toda a vida, é um direito social inalienável da pessoa humana e dos grupos socioculturais;

• a educação básica exige a promoção de políticas públicas que garantam a sua qualidade;

• a construção de uma cultura de direitos humanos é de especial importância em todos os espaços sociais. A escola tem um papel fundamental na construção dessa cultura, contribuindo na formação de sujeitos de direito, mentalidades e identidades individuais e coletivas;

• a educação em direitos humanos, sobretudo no âmbito escolar, deve ser concebida de forma articulada ao combate do racismo, sexismo, discriminação social, cultural, religiosa e outras formas de discriminação presentes na sociedade brasileira;

• a promoção da educação intercultural e de diálogo inter-religioso constitui componente inerente à educação em direitos humanos;

• a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos norteadores da educação básica e permear todo o currículo, não devendo ser reduzida à disciplina ou à área curricular específica.”

Fonte: http://www.uasb.edu.ec/UserFiles/369/File/PDF/CentrodeReferencia/Temasdeanalisis2/educacionenyparalosderechoshumanos/documentos/planesnacionales/plandeeducacionendhbrasil.pdf

 
No meio educacional básico, cabe ao professor elaborar os tipos de relações interpessoais, o currículo profissional, para que, por exemplo, possamos lidar com as crianças especiais, e com as necessidades ocorrentes no campo estudantil. O papel que a escola possui também é importante, primordial, sendo este espaço não só da educação, mas respeito aos direitos e deveres. Então, é fundamental a escola ter a informação em meio aos gestores, educadores e profissionais, sob a formação dos conselhos escolares, na fase e processo de formação dos alunos. São necessários materiais didáticos que envolvam várias linguagens, nos níveis de desenvolvimento moral, cognitivo e no desenvolvimento geral da criança e do adolescente. 

>> Cartilha Ziraldo

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